Alterações no mundo do trabalho atraem empresários aos sindicatos das categorias econômicas.
Muita discussão e mudanças ao projeto original originou a Lei nº 13.467/17, denominada de Reforma Trabalhista, que veio ao encontro das transformações no mundo do trabalho.
Surgem as lideranças colaborativas propondo soluções. “Negociação” e “corporativismo” se tornam palavras-chaves, aliadas à tecnologia e aos recursos desenvolvidos em conjunto, diante das situações enfrentadas pelo empresário para gerir seu negócio.
A conexão em redes se fortalece e o que funcionava de forma isolada, passa a atender a demanda de engajamento em tribos para sobreviver – networking.
Nesse contexto, de importante papel, estão as entidades sindicais, como guardiães da fertilidade das negociações coletivas, com possibilidade de representação das categorias econômicas e profissionais, com legitimidade e atuação efetiva em prol de seus representados, dentro de sua abrangência territorial.
De acordo com dados reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aproximadamente 5 mil sindicatos de categorias econômicas são portadores da Certidão de Registro Sindical expedidas pela Secretaria de Relações do Trabalho e tem legitimidade de representação.
O momento demanda o brainstorming dos empresários, de cabeças pensantes trabalhando, alinhados por atividades econômicas, com a eficácia e a voz da representatividade da entidade sindical.
A gama e a eficiência de serviços, exemplificados abaixo, quando adotados pelo empresário, torna o negócio mais competitivo no mercado:
- Desenvolvimento de lideranças que representem os interesses da categoria econômica;
- Forma de representatividade perante aos órgãos governamentais e integração com demais entidades congraçadas, participação em debates;
- Conhecimento técnico específico garante credibilidade na atuação junto à elaboração nos projetos de lei que atendam as demandas dos representados;
- Promoção do networking para difusão de experiências de sucesso por categoria econômica e por área de conhecimento;
- Corpo técnico disponibilizado por meio digital para agilizar a divulgação de informações necessárias à adequação de procedimentos;
- Disponibilização de educação continuada para os empresários de modo que haja modernidade na gestão e procedimentos;
- Projetos para a responsabilidade social para capacitação;
- Formulação de parcerias que facilitem a aquisição de suprimentos para as empresas.
Por conseguinte, com a modernização trabalhista, os entes sindicais permanecem com sua legitimidade e representatividade para prestar assistência àqueles que estejam buscando um futuro de oportunidades, abertos à discussão, ao debate, à construção e ao crescimento promovido por essa nova era no mundo do trabalho.
Janaína Braga de Souza Valente – Advogada